Ajuste de contas - Prólogo

Fazer justiça por aqueles cujas vozes foram caladas à força não é, de todo, uma tarefa fácil de executar. Melhor do que qualquer outra pessoa, Carla sabe que ser inspetora da polícia judiciária é um trabalho perigoso que lhe consome toda a sua essência. Porém, esta foi a profissão que escolheu para a sua vida, aceitando todos os aspetos, positivos e negativos que esta sua opção engloba: escolheu evitar que as pessoas tivessem de sofrer o que ela sofreu, escolheu evitar que os criminosos saíssem impunes dos crimes horrendos que praticam, escolheu proteger a única família que lhe resta, escolheu aguentar os crimes hediondos que os seres humanos são capazes de praticar, escolher pôr a sua vida em perigo em prol dos outros mas acima de tudo, escolheu lutar pelos seus ideias e por tudo aquilo que considera ser o mais justo e verdadeiro.

Escolheu dedicar toda a sua vida e toda a sua energia aos outros.

O que ela nunca pensou foi que, ao investigar um assassinato, estivesse a pôr em perigo a única família que lhe restava. 

Todavia, ela fará todos os possíveis para fazer justiça e proteger a sua família e os seus amigos do perigo eminente. Deste modo, Carla sabe que é imperativo descobrir o responsável pela morte do maior empresário da cidade de Coimbra, que não hesitará em matar todos aqueles que se atravessarem no seu caminho.

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