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A mostrar mensagens de fevereiro, 2019

Um perigo chamado smartphone

Cada vez mais, somos seres "tecnodependentes", ou seja, dependentes da tecnologia. É uma realidade que nos dias que correm, quase ninguém vive sem o smartphone e é inegável o quão benéfico é a sua existência. Muitos aspetos da sociedade moderna foram melhorados desde que se deu o "boom" tecnológico. Porém, apesar de todos os aspetos positivos que conhecemos - como a facilidade na comunicação, a diminuição da distância, a união ao mundo, facilidade de pagamentos, consulta de email, previsão meteorológica, etc. - existem alguns aspetos negativos que, quando ignorados, podem resultar na morte do irresponsável e daqueles que o rodeiam. Cada vez mais vejo os condutores a conduzirem e a mandar mensagens ou a consultar as redes sociais. Tenho notado um notável aumento de pessoas a andarem agarrados ao telemóvel perdendo a noção daquilo que os rodeiam acabando, muitas vezes, por se magoarem desnecessariamente. Por exemplo, num belo dia de verão um senhor entrou no metr

Incompetência nacional

É extremamente assustador quando as entidades públicas, que deviam zelar pelos nossos interesses, salvaguardar os nossos direitos e proteger-nos, demonstram um grau gigantesco de indiferença, incompetência e incoerência informativa. Infelizmente tenho tido alguns problemas com a minha empresa e, para esclarecer as minhas dúvidas e saber os procedimentos a seguir para resolver as coisas, procedi a uma marcação para o ACT ( Autoridade das Condições de Trabalho). Chegou o dia e eu fui totalmente preparado. Levei toda a informação e documentação comprovativa daquilo que ainda não me foi devidamente pago-férias e subsídio de natal do ano de 2017 em falta, por incompetência das pessoas destacas para cargos de chefia. Qual não foi o meu choque quando, após despejar todas as minhas dúvidas, a senhora muito querida (ironicamente falando) que me atendeu disse, depois de me ouvir nada atenta, que deveria apresentar a minha queixa por escrito através do preenchimento de um formulário em papel o

A insensatez na sociedade atual

Cada vez mais vivemos num mundo extremista em que "uma loucura racional é aceite pela sociedade e uma loucura irracional condenada por ela" . Há algum tempo atrás saiu uma notícia que dizia que um jovem fez um projeto escolar de teor artístico intitulado "Portugal na forca". Porém, quando a obra foi exposta, um cidadão exemplar, de alma pura, sem pecados, fez queixa à GNR, que foi até ao local da exposição confiscá-la. O jovem criador foi ouvido pela polícia judiciária e formalmente acusado do crime de ultraje Por muito que eu queira abordar a questão de um ponto de vista que não o óbvio, em todos eles só encontro o absurdo. Para mim, isto apenas demonstra a mente fechada e retrógrada que os constituintes da sociedade possuem. Como é que é possível um jovem que, a meu ver, está a alertar para um sem fim de problemas nacionais acaba acusado? Vi uma frase na Internet enquanto pesquisava sobre a insensatez na sociedade atual e, acidentalmente, tropecei nesta incrí

From the heart: Thank You!

Since I have so many english viewers, I decided to dedicate an article for you guys. I am very, very thankful for your support, for your love and for your friendship. I have decided to start this blog to expose some of the biggest problems in my home country (Portugal 🇵🇹). Problems such as the consequences of using the phone while driving, the extreme problems in cleaning companies, the lack of civic behaviour... I'm trying to be the voice of these people. People that can't scream and change all the wrong things around here. People that are explored and mistreated! I've written this article to ask for your help. Share my blog and together we will make a difference. I think it's time for a change in my country, companies need to know we deserve, and want, respect! We deserve better salaries! We deserve better schedules! We deserve to have a life beyond work! Once again, thank you all, and remember: together we are indestructible.

Recordações de uma infância feliz

Quem não sente saudades dos tempos de infância? Das gargalhadas genuínas, das brincadeiras com os amigos, de não ter obrigações, horários, compromissos... Aquilo que sinto mais saudades é da família. Do sentimento de união, dos almoços e jantares de fim de semana com a mesa cheia (éramos 7 em casa). Da gritaria e das conversas cruzadas onde não percebia nada do que diziam. Saudades do meu pai e dos dias de "pai e filho" (apesar do meu irmão também ir), das brincadeiras de final do dia e dos passeios por Lisboa aos fins de semana. Aquela época foi a mais feliz da minha vida, sem qualquer dúvida. Tenho muitas saudades da infância, mas como o tempo não volta a trás, revivo as memórias. Lembro-me de no verão sair para a rua e brincar até à meia noite às escondidas com os meus amigos. De ter os vizinhos a brincar connosco por não conseguirem dormir devido ao imenso barulho que fazíamos. Recordo o quanto adorava os jogos de cartas com os meus irmãos e os meus pais (no jogo

Condução em sociedade

É engraçado como, quando menos esperamos, nos deparamos com situações, no mínimo, ridículas. Cada vez mais, chego à conclusão de que os condutores são uns dos maiores hipócritas da sociedade ( à parte dos políticos). É curioso que, quando conduzem, uma grande parte ( graças a deus que existem muitas exceções a este fator) não para nas passadeiras permitindo aos peões passarem. Aqueles breves segundos em que, segundo o código da estrada, são obrigados a parar são, aparentemente para eles, o fim do mundo. Têm assim tanta pressa que não podem parar? É um esforço tão grande pressionar o travão? O mais hilariante neste aspeto é quando esses mesmos condutores, aqueles que não querem parar nas passadeiras, mudam de posição, ou seja, passam de condutores a peões. Testemunhei um condutor que, após estacionar a viatura no meio da estrada, dirige-se à passadeira e, quando os outros condutores não param para o deixar passar, começa a reclamar utilizando vocabulário ofensivo... Senhores cond

A escravatura moderna

Trabalhar na área das limpezas tem muito que se lhe diga. Horários, condições, trabalho... Enfim, uma série de coisas que a grande parte das pessoas desconhece. Porém, vou tentar explicar como funciona este incrível submundo de escravatura. Em primeiro lugar, tenho de vos falar dos horários (claro que existem sempre exceções) onde a grande maioria das pessoas acorda com o doce som do despertador entre as 4 e as 5 da manhã para, às seis da manhã em ponto, darem início às tarefas de limpeza (tem de ser precisamente às 6 pois é necessário picar o melhor amigo de qualquer trabalhador - o cartão de picagem) Em segundo lugar, o local de trabalho. Escritórios, armazéns, supermercados, lojas... Com espaços de dimensões variadas onde, regra geral, o número de pessoas contratadas é sempre inferior ao necessário para efetuar o serviço de acordo com os padrões mínimos de exigência. De seguida, os clientes. Aquelas maravilhosas pessoas que adoram dificultar a vida, que deixam prepositamente